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sábado, 29 de outubro de 2011

GRES Estação Primeira de Mangueira - Atrás da Verde-e-rosa Só Não Vai Quem Já Morreu - 1994

Mangueira!
Um dos mais empolgantes sambas com um refrão inesquecível. "Atras da verde-e-rosa Só não vai quem já morreu."
Falava dos chamados "doces bárbaros", Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia e Neguinho da Beija-Flor

Você sabia:
Cartola um dos fundadores na Escola e grande compositor só veio a conseguir gravar um disco em 1974 aos 65 anos de idade.

Intérprete na Avenida: Jamelão
Carnavalesco: Ilvamar Magalhães
Colocação: 11º Lugar

Enredo: Atrás da Verde-e-rosa Só Não Vai Quem Já Morreu
Ano: 1994
Autores: David Correa, Paulinho Carvalho, Carlos Sena, Bira do Porto


Letra: 

Bahia é luz
De poeta ao luar
Misticismo de um povo
Salve todos orixás
Quem me mandou
Estrelas de lá
Foi são salvador
Pra noite brilhar
Mangueira!
Jogando flores pelo mar
Se encantou com a musa
Que a bahia dá
Obá berimbau ganzá
Ô capoeira
Joga um verso pra iaiá

Caetano e gil ô
Com a tropicália no olhar
Doces bárbaros ensinando
A brisa a bailar
A meiguice de uma voz
Uma canção
No teatro opinião
Bethânia explode coração
Domingo no parque amor
Alegria alegria eu vou
A flor na festa do interior
Seu nome é gal
Aplausos ao cancioneiro
É carnaval é rio de janeiro

Me leva que eu vou
Sonho meu
Atras da verde-e-rosa
Só não vai quem já morreu

Abaixo o samba na voz de Jamelão

domingo, 23 de outubro de 2011

GRES Acadêmicos da Rocinha - Felicidade não tem Preço - 2006


Voa Borboleta Encantada!
Um grande Samba mas que não foi suficiente para a Rocinha permanecer no grupo principal, acabou sendo rebaixada.
Eu quero é viver, a vida gozar!

Você sabia:
A Escola é originária de três blocos carnavalescos da favela da Rocinha: o Império da Gávea, Sangue Jovem e Unidos da Rocinha.

Intérprete na Avenida: Anderson Paz
Carnavalesco: Alex de Souza
Colocação: 14º Lugar

Enredo: Felicidade não tem Preço
Ano: 2006
Autores: Marquinhos, Marinho, Wander Timbalada


Letra: 

Eu sonhei com um pote de ouro
Meu lindo tesouro
Pobreza nunca mais
Sonho de menino, virei um grã-fino!
De quina pra Lua estou em cartaz
O jogo da vida aprendi a ganhar
Adeus pindaíba, chega de chorar!
Oh! Felicidade me diz o teu preço
Eu sei que mereço e posso pagar

Bem-me-quer, meu bem querer!
Vou comprar seu coração
Tô pagando por um beijo
Saciando o meu desejo no baú da ilusão

Sou o dono do mundo
Meu tempo é dinheiro, eu quero investir
Nessa ciranda onde a grana fala alto
Lá no céu tô perdoado, já paguei sem refletir!
Mas a realidade da desigualdade
Me faz despertar
Não quero essa falsa alegria
Chega de hipocrisia, pois a vida é muito mais
A felicidade não tem preço
Hoje reconheço que a riqueza se desfaz!

Eu quero é viver, a vida gozar!
Saber ser feliz e aproveitar
Rocinha encanta e mostra a verdade
Dinheiro não compra a felicidade

Abaixo o samba na voz de Anderson Paz

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

GRES Portela - Contos de Areia - 1984

Eparrei Iansã!
No primeiro ano do Sambódromo (Passarela Professor Darcy Ribeiro) a escola conquista seu último título. Um belo samba em homenagem a grandes Portelenses (Paulo da Portela, Natal da Portela e Clara Nunes) e seus Orixás.

Você sabia:
Portela era o nome da Estrada onde se reunia a Escola "Vai quem Pode" que em 1935 passaria a se chamar Portela.

Intérprete na Avenida: Silvinho do Pandeiro
Carnavalescos: Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo
Colocação: 1º Lugar no desfile de domingo

Enredo: Contos de Areia
Ano: 1984
Autores: Dedé da Portela e Norival Reis



Letra: 

Bahia é um encanto a mais
Visão de aquarela
E no ABC dos orixás,
Oraniã, é Paulo da Portela
Um mundo azul e branco
O deus negro fez nascer
Paulo Benjamin de Oliveira
Fez esse mundo crescer (okê, okê)

Okê, okê, Oxóssi
Faz nossa gente sambar
Okê, okê, Natal
Portela é canto no ar

(jogo feito)
Jogo feito, banca forte
Qual foi o bicho que deu
Deu águia, símbolo da sorte
Pois vinte vezes venceu

É cheiro de mato,
É terra molhada,
É Clara guerreira
Lá vem trovoada
(eparrei)

Eparrei, Iansã, eparrei
Na ginga do estandarte,
Portela derrama arte
Neste enredo sem igual
Faz da vida poesia
E canta sua alegria
Em tempo de carnaval
(ê Bahia)

Abaixo o samba na voz de Dedé da Portela

domingo, 16 de outubro de 2011

GRES Em Cima da Hora - Os Sertões - 1976 e 2014

Canta Cavalcanti!
Mesmo com este samba maravilhoso que ganhou o Estandarte de Ouro a Escola acabou rebaixada para o grupo de acesso.
O Enredo era sobre a Guerra de Canudos.
Foi reeditado em 2014.

Você sabia:
Escola tem como Madrinha a Portela.

Intérprete na Avenida: Nando em 1976 e Antônio Carlos e Artur da Mocidade em 2014
Carnavalesco: Sebastião Souza de Oliveira (1976) e Marco Antônio (2014)
Colocação: 13º Lugar em 1976 e 13º na serie A em 2014

Enredo: Os Sertões
Ano: 1976 e 2014
Autor: Edeor de Paula

Letra:
Marcados pela própria natureza
O Nordeste do meu Brasil
Oh! solitário sertão
De sofrimento e solidão
A terra e seca
Mal se pode cultivar
Morrem as plantas e foge o ar
A vida e triste nesse lugar

Sertanejo e forte
Supera miséria sem fim
Sertanejo homem forte
Dizia o Poeta assim

Foi no século passado
No interior da Bahia
O Homem revoltado com a sorte
do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
espalhando a rebeldia
Se revoltando contra a lei
Que a sociedade oferecia

Os Jagunços lutaram
Ate o final
Defendendo canudos
Naquela guerra fatal

Abaixo o samba na voz de Mestre Marçal

sábado, 15 de outubro de 2011

GRES União da Ilha do Governador - É Hoje - 1982 / 2008


Segura a marimba!
Um dos sambas mais cantados e regravados da história, o enredo foi baseado na obra do cartunista Lan, famoso por retratar a alegria do carnaval. Foi reeditado pela própria União em 2008 no grupo de acesso.
há-hay

Você sabia:
Foi nesse ano de 1982 que a União inaugurou sua quadra no bairro do Cacuia


Intérprete na Avenida: Aroldo Melodia (1982) e Ito Melodia (2008)
Carnavalesco: Max Lopes (1982) e Jack Vasconcelos (2008)
Colocação: 5º Lugar (1982) e 5º Lugar (2008 - grupo de acesso)

Enredo: É Hoje
Ano: 1982 / 2008
Autores: Didi e Mestrinho



Letra: 

A minha alegria atravessou o mar
E ancorou na passarela
Fez um desembarque fascinante
No maior show da Terra
Será que eu serei
o dono desta festa um rei
No meio de uma gente tão modesta
Eu vim descendo a serra
Cheio de euforia para desfilar
O mundo inteiro espera
Hoje é dia do riso chorar

Levei o meu samba
Pra mãe-de-santo rezar 
Contra o mau olhado
Carrego o meu Patuá

Acredito ser o mais valente
Nesta luta do rochedo com o mar
(E com o mar)

É hoje o dia da alegria e a tristeza
Nem pode pensar em chegar

Diga espelho meu
Se há na avenida 
Alguém mais feliz que eu


Abaixo o samba na voz de Aroldo Melodia

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

GRES Unidos do Viradouro - Orfeu, o negro do carnaval - 1998



Alô Niterói!
A história de Orfeu foi muito bem contada e cantada neste samba, principalmente o refrão "Hoje o amor está no ar..."
Escuta aí!
Alegria! Alegria!

Você sabia:
A Escola foi fundada em 24 de junho de 1946 mas só participa do grupo especial do Rio de Janeiro em 1991 antes ela desfila na Cidade de Niterói, onde chegou a conquistar 18 títulos.

Intérprete na Avenida: Dominguinhos do Estácio
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 5º Lugar

Enredo: Orfeu, o negro do carnaval
Ano: 1998
Autores: Gilberto Gomes/ R. Mocotó/ Gustavo/ Dadinho/ PC



Letra: 

Lá, onde a vida faz a prece
E o o sol brilhante desce para ouvir
Acordes geniais de um violão
É o reino de Orfeu
Rei das cabrochas
Seduzidas pela sua inspiração
Eurídice, o verdadeiro amor
Do vencedor por aclamação geral
Da escola de samba do morro
Que vai decantar nos seus versos
A história do carnaval

É na magia do sonho que eu vou
Mitologia no samba amor

Aí, o zumbido da fatalidade
Que atinge a cidade
Traz mais uma desilusão
Orfeu caiu
No abismo da saudade
E voa para eternidade
Levado pela ira da paixão

Tem no seu talento reconhecimento
Num desfile magistral
O Grêmio do Morro venceu
E o samba do negro Orfeu
Tem um retorno triunfal

(o amor está no ar...)
Hoje o amor está no ar
Vai conquistar seu coração 
Tristeza não tem fim, felicidade sim
Sou Viradouro, sou paixão


Abaixo o samba na voz de Dominguinhos do Estácio

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

GRES Acadêmicos do Salgueiro - Do Yorubá a Luz, a Aurora dos Deuses - 1978

Simbora Salgueiro!
Letra de único compositor, o que é muito dificil nos dias de hoje, foi vencedor do Estandarte de Ouro de melhor Samba Enredo.
Ele é dificil de cantar mas seu refrão é muito bom e é cantado até hoje.

Você sabia:
Segundo Haroldo Costa, foi em 1958, que a escola adotou o lema que traz até hoje: nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente.


Intérprete na Avenida: Rico Medeiros
Carnavalesco: Fernando Pamplona
Colocação: 6º Lugar

Enredo: Do Yorubá a Luz, a Aurora dos Deuses
Ano: 1978
Autor: Renato de Verdade.

Letra: 

Olorum, ô-ô, misto de infinito e eternidade 
Também teve seu momento de vaidade
Criou a terra e o céu de Oxalá 
Pra gerar Aganju e Iemanjá 
E Iemnajá, além de Xangô 
Em seu ventre, doze entidades gerou 
Pra reinarem pregando a paz e o amor
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza
Matizava a natureza
Ifá mandou Exu, o mensageiro
Abrir caminho pelo mundo inteiro 
E quando os tumbeiros aportaram
Reis, heróis e deuses de iorubá 
Em seu novo mundo aclamaram 
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá 
E os pretos velhos da Bahia 
Ainda seguem seus antigos rituais
Usando a mais pura magia 
Nos terreiros de famosos babalorixás

Saruê! Baiana, iorubana
De saia amarrada co'a paia da cana

Abaixo o samba na voz de Rico Medeiros

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GRES Beija-Flor - A grande constelação das estrelas negras - 1983

"Olha a Beija-Flor aí gente!"
O negro que é arte, é cultura - Grande homenagem.
A letra pode não ser uma maravilha mas este samba funcionou muito bem na avenida na voz de Neguinho da Beija-Flor, o ritmo é muito bom.
Pinah a cinderela negra que aparece na letra é uma destaque da Escola, que ficou conhecida quando desfilou para o Príncipe Charles no Carnaval de 1978.
Chora Cavaco!

Você sabia:
O nome da Escola foi inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia na cidade de Valença, na região serrana do Rio.


Intérprete na Avenida: Neguinho da Beija-Flor
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 1º Lugar
Enredo: A grande constelação das estrelas negras
Ano: 1983
Autores: Neguinho da Beija-Flor e Nêgo


Letra: 

A constelação
Das estrelas negras que reluz
Clementina de Jesus
Eleva o seu cantar feliz
À Ganga-Zumba
Que lutou e foi raiz
O negro que é arte, é cultura
É desenvoltura deste meu país
Eh Luana, o trono de França será seu baiana
Pinah, ê ê ê, Pinah
A Cinderela negra
Que ao príncipe encantou
No carnaval com o seu esplendor

Grande Otelo, homem show
Tem talento, dá olé

E o mundo inteiro gritou gol (é gol!)
Gol do grande Rei Pelé

Ô ô Yaôs, quanto amor
Quanto amor
As pretas velhas Yaôs
Vêm cantando em seu louvor



Abaixo o samba na voz de Neguinho da Beija-Flor

sábado, 1 de outubro de 2011

GRES Unidos da Tijuca - O dono da Terra - 1999

Arrebenta Unidos da Tijuca!
Estandarte de Ouro de Melhor Samba do Grupo de Acesso que levou de volta a escola ao grupo Especial.
Verdadeira pedra preciosa.
Clareia que a Tijuca vai passar!

Você sabia:
A Unidos da Tijuca é a terceira Escola de Samba mais antiga do Brasil em atividade. Fundada em 31 de dezembro de 1931.


Intérprete na Avenida: David do Pandeiro
Carnavalesco: Oswaldo Jardim
Colocação: 1º Lugar no Grupo de Acesso
Enredo: O dono da Terra
Ano: 1999
Autores: Vicente das Neves, Carlinhos Melodia, Haroldo Pereira, Rono Maia e Alexandre


Letra: 

Hoje a Tijuca canta
Sacode e balança esta cidade
Viaja no conto do índio
O dono da terra, que felicidade
No cantar do Uirapuru
Tantas lendas pra contar
Sob as ordens de Rudá

Iara mandou Jaci clarear
E seu caminho iluminar

Veja o orvalho vem caindo
Cheiro das matas vem surgindo
Vou navegar meu rio mar
Mistérios que vou desvendar

Por essas matas verdejantes
Têm seres sobrenaturais
Mulheres metade serpente
Curumins dançantes
E vi estranhos animais
Farturas encontrei, com as plantas conversei
Com as bênçãos de Rairu
Sentei pra meditar
Se a lua for minguante eu peço a proteção
Me deixa com as guerreiras festejar

Pedras preciosas quero me enfeitar
Encantar a índia com o meu olhar
Só Tupã sabia
Que eu não podia me apaixonar


Abaixo o samba na voz de David do Pandeiro