Belo samba em homenagem a personagem da história Brasileira Xica da Silva, que levou a escola ao seu 2º Título do carnaval Carioca.
Neste ano o Salgueiro inovou com uma ala coreografada.
Pela primeira vez uma fantasia de destaque de Escola de Samba (Salgueiro) desfila no concurso de fantasias do Teatro Municipal. A fantasia Xica da Silva de Isabel Valença arrebata o primeiro lugar na categoria Luxo Feminino no concurso de fantasias do Baile de Gala da Cidade do Rio de Janeiro.
Bandeira:
Você Sabia:
Resultados do Carnaval de 1963
Dia: 24/02/1963
Local: Avenida Presidente Vargas na Candelária
1º - Acadêmicos do Salgueiro (Xica da Silva) - 93 pontos
2º - Estação Primeira de Mangueira (Exaltação a Bahia) - 85 pontos
3º - Império Serrano (Exaltação a Mem de Sá) - 80 pontos
4º - Portela (Barão de Mauá e sua época) - 80 pontos
5º - União de Jacarepaguá (Mestre Valentim) - 60 pontos
6º - Mocidade Independente de Padre Miguel (As Minas Gerais) - 55 pontos
7º - Unidos do Cabuçu (Heróis de Vila Rica) - 53 pontos
8º - Aprendizes de Lucas (Páginas da História) - 52 pontos
9º - Unidos de Bangu (Brasil, pátria universal) - 44 pontos
10º - Beija-Flor (O Guarani) - 39 pontos
Unidos de Bangu e Beija-Flor foram rebaixadas
Unidos da Capela é a Campeã do grupo de Acesso e sobe junto com a Unidos de Padre Miguel.
Acadêmicos de Santa Cruz vence o 3º grupo.
Intérprete na Avenida: Noel Rosa de Oliveira e Pastoras
Carnavalesco: Arlindo Rodrigues
Colocação: 1º Lugar
Enredo: Xica da Silva
Ano: 1963
Autores: Noel Rosa de Oliveira e Anescar Rodrigues.
Letra:
Apesar
de não possuir grande beleza
Chica da Silva
surgiu no seio
da mais alta nobreza.
O contratador
João Fernandes de Oliveira
a comprou
para ser a sua companheira.
E a mulata que era escrava
sentiu forte transformação,
trocando o gemido da senzala
pela fidalguia do salão.
Com a influência e o poder do seu amor,
que superou
a barreira da cor,
Francisca da Silva
do cativeiro zombou ô-ô-ô-ô-ô
ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô.
No Arraial do Tijuco,
lá no Estado de Minas,
hoje lendária cidade,
seu lindo nome é Diamantina,
onde viveu a Chica que manda,
deslumbrando a sociedade,
com orgulho e capricho da mulata,
importante, majestosa e invejada.
Para que a vida lhe tornasse mais bela,
João Fernandes de Oliveira
mandou construir
um vasto lago e uma belíssima galera
e uma riquíssima liteira
para conduzi-la
quando ia assistir
à missa na capela.
ô-ô-ô-ô-ô
ô-ô-ô-ô-ô-ô-ô
Abaixo o samba na voz de Mestre Marçal
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