Belo samba em homenagem a madrinha do carnaval, Chiquinha Gonzaga e é claro ao Rio Antigo.
Chiquinha foi a autora da primeira marcha carnavalesca ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.
Ô Abre Alas - 1899
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da lira
Não posso negar
Eu sou da lira
Não posso negar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
**
Ó abre alas
Eu quero passar
Ó abre alas
Eu quero passar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Bandeira
Você sabia:
Neste ano Jamelão, intérprete oficial da Escola, estava fora do Rio de Janeiro e seu vôo sofreu um atraso, fazendo com que não chegasse a tempo para o desfile, sendo substituido por Jurandir da Mangueira, que também gravou a faixa da Mangueira do LP das Escolas de Samba, já que Jamelão era impedido por sua gravadora.
Intérprete na Avenida: Jurandir da Mangueira
Carnavalesco: Eloy Machado e Bia Dumont
Colocação: 9º Lugar
Enredo: Abram Alas que eu quero passar
Ano: 1985
Autores: Helio Turco, Jurandir e Darcy
Letra:
É carnaval
O samba faz vibrar a multidão
Lá vem mangueira
Não posso conter a minha emoção
Vamos reviver o Rio antigo
Onde Chiquinha se fez imortal
Oh! deusa da folia
Rainha do meu carnaval
Eu sou da lira, não vou negar
"O abram alas que eu quero passar"
Só não passa a saudade
A saudade que ficou no seu lugar
Liberdade
Oh! Falsa realidade
Liberdade
O sonho foi morar noutra cidade
Desprezou a burguesia
E o requinte dos salões
Abraça a boemia
E deixa na boca do povo
Mais de mil canções
Roda baiana Levanta a poeira do chão
Roda baiana Nas cores do meu coração
Abaixo o samba na voz de Jurandir da Mangueira
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