Neste ano a Escola faturou 2 Estandartes de Ouro, Enredo e Comunicação com o Público.O Enredo falava da cobiça do homem branco pelo Xingu, que foi a primeira terra indígena homologada pelo governo federal em 1961.
"Deixe nossa mata sempre verde
Deixe o nosso índio ter seu chão"
Você sabia:
O Grande Mestre de bateria da história da Mocidade foi Mestre André, que era técnico do time de futebol que deu origem a Escola de Samba. O nome do time era Independente Futebol Clube.
Mestre André foi o primeiro Diretor de bateria da Escola
Intérprete na Avenida: Ney Vianna
Carnavalesco: Fernando Pinto
Colocação: 6º Lugar
Enredo: Como era verde o meu Xingu
Ano: 1983
Autores: Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade, Adil.
Letra:
Emoldurado em poesias
Como era verde o meu Xingu
Sua fauna, que beleza
Onde encantava o Uirapuru
Palmeiras, carnaúbas seringais
Cerrados, florestas e matagais
Oh, sublime natureza
Abençoada pelo nosso criador
Quando o verde era mais verde
E o índio era o senhor
Kaiamurá, kalapalo e kajurú
Cantavam os deuses livres do verde Xingu
Oh Morena
Morada do sol e da lua
Oh morena
O Paraíso onde a vida continua
Quando o homem branco aqui chegou
Trazendo a cruel destruição
A felicidade sucumbiu
Em nome da civilização
Mas mãe natureza
Revoltada com a invasão
Os seus camaleões guerreiros
Com seus raios justiceiros
Os caraíbas expulsarão
Deixe nossa mata sempre verde
Deixe o nosso índio ter seu chão
Abaixo o samba na voz de Paulinho Mocidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário