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sábado, 8 de dezembro de 2012

GRES Império Serrano - Samba, suor e cerveja, o combustível da ilusão - 1985


Belo samba do gênio, falecido em 1993, Beto Sem Braço. O Samba foi inspirado numa roda de samba de bar.

Personagem - Silas de Oliveira





Professor de Português e Compositor, nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de outubro de 1916.
Foi um dos fundadores do Império Serrano, depois de ter tido desavenças na Prazer da Serrinha.
Foi um dos grandes compositores do Carnaval Carioca.
Alguns Sambas:
"Aquarela Brasileira" (1964) - Império Serrano.
"Os Cinco Bailes da História do Rio" (1965), em parceria com Dona Ivone Lara e Bacalhau - Império Serrano.
"Heróis da liberdade" (1969), em parceria com Mano Décio da Viola e Manuel Ferreira - Império Serrano.

É dele também um dos mais belos sambas, Meu drama (c/ Joaquim Laurindo), também conhecida por "Senhora Tentação".


Sinto abalada minha calma
E embriagada minh'alma
Efeito da tua sedução
Oh! minha romântica senhora tentação
Não deixes que eu venha sucumbir
Neste vendaval de paixão

Jamais pensei em minha vida
Sentir tamanha emoção
Será que o amor por ironia
Deu-me esta fantasia
Vestida de obsessão?

A ti confesso que me apaixonei
Será uma maldição?
Não sei...


Sofreu um infarto fulminante em 20 de maio de 1972, numa roda de samba no momento em que cantava "Os Cinco Bailes da História do Rio"

Intérpretes na Avenida: Quinzinho
Carnavalesco: Renato Lage e Lílian Rabelo
Colocação: 7º Lugar

Enredo: Samba, suor e cerveja, o combustível da ilusão
Ano: 1985
Autores: Beto Sem Braço


Letra:

Nesta festança eu vou (eu vou)
De mão dada à poesia
Debruçado num verde esperança
Num branco que deixa herança
Nos caminhos d'alegria
Quero cantar, sambar, suar, me embriagar
Ser feliz, bem feliz
Desfrutar das coisas lindas
Que existem ainda neste meu país

Alegria, alegria, meu amor
De peito aberto aqui estou (bis)

Cada gota de suor (que cai)
É um pingo de felicidade
No néctar dos deuses flutuando
Na espuma me banhando
Encontrei mil realidades
Coisas daninhas serão banalidades

Quem vem do lado de lá
Assistir à nossa batucada
Se trouxer no peito tristeza
Que afogue lá na mesa
Numa cerva bem gelada

Já coloquei na pedreira
Cerveja preta para o Rei Xangô
Cerveja branca também coloquei na mata
A noite inteira "Seu" Ogum bebericou
Quem canta o mal espanta
Explode coração
No combustível da ilusão

Haja frio ou calor
Cervejando lá se vai o dissabor (bis)

Abaixo o samba na voz de Quinzinho

sábado, 17 de novembro de 2012

GRES Acadêmicos do Salgueiro - Salgueiro Apresenta: O Rio no Cinema! - 2011


Impossível ficar parado com este samba, o trio de Intérpretes da Escola explodiu a Sapocaí. Se não fossem os problemas nos carros alegóricos, ela iria brigar pelo título do carnaval.

Personagem - Renato "Mago" Lage





Renato Rui de Souza Lage, nascido no Rio de Janeiro, em 21 de maio de 1949, é cenógrafo e carnavalesco.
Começou sua carreira em 1977 no carnaval no Salgueiro como auxiliar de barracão e chefe de alegorias do então carnavalesco Fernando Pamplona.
Como Carnavalesco, começou em 1979 na Unidos da Tijuca onde conquistou o Título do 2º grupo.
Trabalhou também no Império Serrano, Caprichosos de Pilares, Mocidade Independente de Padre Miguel, Império da Casa Verde (São Paulo) e Império da Zona Norte (Porto Alegre).

Títulos:
1980 - Unidos da Tijuca - Grupo de Acesso
1990 - Mocidade - Grupo Especial
1991 - Mocidade - Grupo Especial
1995 - Mocidade - Grupo Especial
2008 - Império Serrano - Grupo de Acesso
2009 - Salgueiro - Grupo Especial

Vices Campeonatos:
1984 - Império Serrano - Grupo Especial
1992 - Mocidade - Grupo Especial
1997 - Mocidade - Grupo Especial
2008 - Salgueiro - Grupo Especial
2012 - Salgueiro - Grupo Especial


Intérpretes na Avenida: Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa
Carnavalesco: Renato Lage e Márcia Lage
Colocação: 5º Lugar

Enredo: Salgueiro Apresenta:O Rio no Cinema!
Ano: 2011
Autores: Dudu Botelho, Miudinho, Anderson Benson e Luiz Pião


Letra:


Salgueiro
Apresenta o Rio no cinema
Já não há mais lugar pra nos ver na passarela
Cada um é um astro que entra em cena
No maior espetáculo da tela
A Cinelândia reencontrar
A luz se apaga acende a vida
Projeta sonhos na avenida
A Terra em transe mostrou visão singular
E o tesouro de Atlântida
Foi abraçado pelo mar

Onde está? Diz aí!
Carlota Joaquina veio descobrir
Na busca o bonde da Lapa Madame Satã
Pequena notável requebra até de manhã

Em um simples instante
Orfeu vence as dores em som dissonante
E as cordas do seu violão
Silenciam para o amanhecer
Brilha o sol de um dia de verão
Salta aos olhos outra dimensão
Revoada risca o céu e faz
Amigos alados canto de paz
Maneiro deu a louca em Copacabana
Vi beijo do homem na mulher aranha
E o "King-Kong" no relógio da Central
Meu salgueiro o "Oscar" sempre é da academia
Toca um "Bip-Bop", furiosa bateria
Aqui tudo acaba em carnaval

O cenário é perfeito
De braços abertos sobre a Guanabara
O filme mostrou maravilhosa chanchada
Sob a direção do Redentor


Abaixo o samba na voz de Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa

sábado, 10 de novembro de 2012

GRES União da Ilha do Governador - Bom, bonito e barato - 1980


Caramba!
Segura a Marimba
Belo samba que falava dos carnavais da própria escola. conseguiu sua melhor colocação em desfiles, sendo Vice-Campeã.

Personagem - Aroldo Melodia





Aroldo Fiorde, mais conhecido com Aroldo Melodia, nasceu no Bairro do Cacuia (onde fica a quadra da união da Ilha) no Rio de Janeiro em 19/04/1930, falecendo em 02/07/2008.
Foi pioneiro ao instituir os hoje obrigatórios gritos de empolgação.
Entre tantos gritos, ficou na memória os “segura a marimba”; “há-hay” e "Canta minha Ilha".
Compositor e Intérprete, teve destaque maior com sua Escola de coração, a União da Ilha do Governador. o Início de carreira foi em Blocos da Ilha do Governador, como a Hoje Escola Boi da Ilha e nos Guerreiros da Ilha.
Ele fundou um bloco junto com Ademar e Nelson Pequenininho, no Morro do Booggie-Woogie, que fica atrás da quadra da União, o nome era Bloco Paraíso Imperial, que desfilava no Cacuia junto com o Bloco Império da Ligação e o Boi da Freguesia.

Em 1958 chega a União da Ilha do Governador

Como Intérprete de samba, esteve:

1970 a 1983 – União da Ilha do Governador
1981 a 1983 – Camisolão (Niterói) 
1983, 1985 e 1993 - Sem Compromisso (Manaus, na gravação do LP)
1984 – Mocidade Independente de Padre Miguel 
1985 (Grupo Especial) e 1986 (Grupo Acesso) – Acadêmicos de Santa Cruz 
1986 e 1987 – União da Ilha do Governador 
1989 (Grupo Especial) e 1990 (Acesso) – Unidos da Ponte 
1990 – Caprichosos de Pilares 
1991 e 1992 – União da Ilha 
1995 e 1996 – União da Ilha

Compôs sambas de enredo como “Lendas e festas das Yabás” (1974, com Leôncio da Silva), “O que será?” (1979, com Didi), todos da União da Ilha.
Compôs, junto com Leôncio da Silva, um dos melhores sambas de quadra “Azul, vermelho e branco”, uma linda homenagem para a União da Ilha.

Em 1986 recebeu o Estandarte de Ouro de melhor Intérprete.
Em 2003 foi Enredo na Escola Lins Imperial, o Título era "Segura Marimba, Aroldo Melodia Vem Aí!".
Aroldo é Pai de outro grande Intérprete de sambas cariocas, Ito Melodia, que herdou o apelido do Pai.

Intérprete na Avenida: Aroldo Melodia
Carnavalesco: Adalberto Sampaio
Colocação: 2º Lugar

Enredo: Bom, bonito e barato
Ano: 1980
Autores: Robertinho Devagar, Jorge Ferreira e Edinho Capeta


Letra:

Colori
Com toda minha simpatia
Um visual de alegria
Cante comigo essa canção de amor
Sou a comunicação
Não tenho luxo e nem riqueza
Há simplicidade e beleza
Na festa do seu coração
Muito bom
O meu bonito é barato
Da simpatia, o retrato
Do povo no carnaval

Obrigado madrinha Portela
Que me ajudou a caminhar
(Caminhei)
E onde andei
Pelos caminhos meu nome deixei
Nos confins de Vila Monte
Eu decantei
Com um sorriso de esperança
A Praça Onze delirei
Domingo, na sutileza do amanhecer
Meu colorido encantou você
O Amanhã,
O que será?, O que será?
E outra vez na passarela
Colorida e tão singela
O sangue novo faz toda gente vibrar

Sou eu, sou eu
Trazendo felicidade
Sou eu


Abaixo o samba na voz de Ito Melodia e Aroldo Melodia (ao vivo na quadra da União da Ilha)

sábado, 20 de outubro de 2012

GRES Acadêmicos do Grande Rio - Gentileza X - O profeta do fogo - 2001


Belo samba de Caxias que contava a história de José Datrino, o Profeta Gentileza, que era empresário em Niterói e ficou louco quando soube de um incêndio em um circo que vitimou mais de 500 pessoas.
Depois disso, Geltileza como ficou conhecido, largou tudo e passou a pregar pelas Ruas do Rio de janeiro, deixando mensagens de Paz e Esperança em Pilares da Avenida Brasil.

Bandeira


Você sabia:
A Acadêmicos do Grande Rio surge da fusão de 2 Escolas de Duque de caxias, Acadêmicos de Caxias e Grande Rio.
A fusão só aconteceu porque a Acadêmicos de Caxias, que acabara de ser criada, ao se unir à Grande Rio que já desfilava no Carnaval Carioca, entraria direto no 2º grupo e não no 5º e último grupo na época.

Intérprete na Avenida: Quinho
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 6º Lugar

Enredo: Gentileza X - O profeta do fogo
Ano: 2001
Autores: Carlos Santos, Cláudio Russo, Zé Luiz e Ciro


Letra:

Novo milênio
Avança o homem para o espaço sideral
Em busca de mensagem positiva
Valorização da vida, o amor universal
Na arena, alegria e dor
Triste legado que Roma Pagã deixou
Pelas vozes foi guiado
O arauto iluminado
A mudar o seu destino
Renuncia a ambição
Ao seguir a intuição José Datrino 
Deixa clarear... (deixa clarear)
Idade Média nunca mais...
Gentileza anuncia
No raiar de um novo dia
Um clamor de amor e paz

Das flores a beleza
Para o mundo recriar
O vinho é a vida
É preciso festejar
Considerado louco
E poeta foi bem mais...
Deixando nas pilastras
As palavras imortais
Com a sabedoria universal
Pregava contra o mundo desigual
Gentileza gera perfeição
Violência não

Era de "Aquarius"... Tempo de amor
A Grande Rio... iluminou
Profeta faz nascer
Do fogo alvorecer
Irmão Sol, a verdade é você


Abaixo o samba na voz de Quinho

sábado, 13 de outubro de 2012

GRES Unidos de Lucas - História do Negro no Brasil (Sublime Pergaminho) - 1968


Este samba foi considerado como um dos melhores de todos os tempos.

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Você sabia:
Clóvis Bornay uma das maiores personalidades do Carnaval, foi quem introduziu a figura do Destaque nos desfiles, também foi Carnavalesco da Escola por 3 anos consecutivos, em 1967, 1968 e 1969.

Intérprete na Avenida: Nílton Russo
Carnavalesco: Clóvis Bornay
Colocação: 5º Lugar

Enredo: História do Negro no Brasil (Sublime Pergaminho)
Ano: 1968
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo


Letra:

Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Pra serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição

Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram festejos
Que alimentavam o desejo de libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação

E de repente
Uma lei surgiu (uma lei surgiu)
E os filhos dos escravos
Não seriam mais escravos no Brasil

Mais tarde raiou a liberdade
Pra aqueles que completassem 60 anos de idade
Oh Sublime Pergaminho
Libertação geral!
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E o negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão

Uma voz na varanda do paço ecoou:
"Meu Deus, meu Deus está extinta a escravidão!"


Abaixo o samba na voz de Nílton Russo

sábado, 6 de outubro de 2012

GRES Unidos da Tijuca - Magia Africana no Brasil e seus Mistérios - 1975


Um belo samba que faturou o Estandarte de Ouro de Melhor Samba Enredo do Grupo de Acesso.

Bandeira




Você sabia:
Em 1984 foi a primeira vez que o Pavão, simbolo da Escola aparece na avenida, no carro Abre Alas inaugurando o Sambódromo.

Intérprete na Avenida: Jorge Machado
Carnavalesco: ?
Colocação: 6º Lugar (2º Grupo)

Enredo: Magia Africana no Brasil e seus Mistérios
Ano: 1975
Autor: Jorge Machado


Letra:

Trazidos da África para o Brasil
Trabalhavam os negros escravos
Na fazenda do branco senhor
Sob as ordens de um ambicioso feitor
Bahia do feitiço e da magia
Da dança da capoeira
E do famoso candomblé
Culto de origem africana
Vindo para este país
No tempo colonial
E tornou-se tradicional

Tem mucamas
Têm feiticeiros
Tem pajés
Chefes de índios guerreiros

Exu
Espírito criado pela natureza
Ogum
Sincretizado com Santo Antônio na Bahia
Iê, iê, iê salve Oxossi, rei da mata
Oxossi é caçador
Salve Abaluaê
Xangô, Oxumaré, Irê e Nanã
Oxum
Deusa do ouro e dos rios
E a guerreira Iansã, Deusa dos raios
Salve Ossãe

Iemanjá, rainha do mar
Sarava, pai Oxalá
E ao rufar dos atabaques
Lá vêm os negros
Lá vêm os negros
Com dança de roda
E cantando em nagô

Iaô, iaô,
Iaô, iaô, iaô
Komomaferô, iaô
Komomaferô


Abaixo o samba na voz de Jorge Machado

domingo, 30 de setembro de 2012

GRES Unidos do Viradouro - Trevas! Luz! A explosão do universo - 1997


Com este belo samba a viradouro, com direito a batida de funk da Bateria de Mestre Jorjão, a Escola de Niterói faturou seu primeiro título no carnaval carioca.
A Viradouro levou também o Estandarte de Ouro de Melhor Escola

Bandeira




Você sabia:


A Viradouro conquistou 18 títulos do carnaval de Niterói antes de desfilar no Rio de Janeiro.

1949, 1950, 1952, 1953, 1956, 1957, 1958, 1959, 1962, 1963, 1971, 1973, 1974, 1980, 1981, 1982, 1983 e 1984

Intérprete na Avenida: Dominguinhos do Estácio
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 1º Lugar

Enredo: Trevas! Luz! A explosão do universo
Ano: 1997
Autores: Dominguinhos do Estácio, Mocotó, Flavinho Machado e Heraldo Faria


Letra:

Lá vem a Viradouro aí, meu amor!
É Big-Bang, coisa igual eu nunca vi! 
Que esplendor
Vem das trevas, tudo pode acontecer
A noite vira dia, luz de um novo amanhecer!
Vai, meu verso, buscar a Terra em embrião
Da poeira do universo
Desabrocha a natureza em expansão
Oh! Mãe Iemanjá, deusa das águas!
Nanã, deixa o solo se banhar!

Ora, iê, iê, ô, mamãe Oxum 
Vem com ondinas reinar

No fogo a salamandra a dançar
As pombas brancas simbolizando o ar
Explodem as maravilhas
Vejo a vida brilhando afinal!
Surge o homem iluminado
Com hinos de luta e cantos de paz:
É o equilíbrio entre o bem e o mal
E com o coração nesta folia
Seja noite ou seja dia, amor
Eu quero me acabar!

Vou cair na gandaia, com a minha bateria 
No balanço da mulata, a explosão de alegria


Abaixo o samba na voz de Dominguinhos do Estácio (ao vivo)

sábado, 22 de setembro de 2012

GRES Unidos da Ponte - E eles verão a Deus - 1983


Olha a Ponte aí!
Em seu primeiro ano no primeiro grupo do carnaval a Escola Meritiense acertou em cheio com este lindo samba.
"A imagem do amor";"A verdade da vida"

Bandeira


Você sabia:
Carmelita Brasil foi a primeira mulher a presidir uma Escola de Samba no Rio de Janeiro, ela ficou de 1959 a 1979 no comando da Unidos da Ponte.

Intérprete na Avenida: Grillo
Carnavalesco: Geraldo Cavalcanti
Colocação: 11º Lugar

Enredo: E eles verão a Deus
Ano: 1983
Autores: Mazinho, Ambrósio e Renatinho


Letra:

Hoje a natureza canta
A musa se encanta
E vem pra festejar
E vem sorrir que a vida é bela
Nas cores do seu despertar
E um alguém que sorriu pra ela
Bordou a paz e foi feliz
E viu o mundo assim
Uma aquarela

Oh... divina inspiração
Que iluminou a imaginação
Dos que eternizaram
Momentos de grande valor
A imagem do amor
A verdade da vida

Dança meu povo
Que a arte coloriu a sedução
Surgem da tela os personagens
Na força de uma nova dimensão

Murmura o mar
Responde o ar
Gargalha o dia
O criador e a obra
Viajam ao irreal da fantasia

Eles verão...

E eles verão a Deus
Nos sonhos que fizeram o seu sonhar
E eles verão a Deus
Razão de todo o seu imaginar


Abaixo o samba na voz de Grillo

sábado, 15 de setembro de 2012

GRES Estação Primeira de Mangueira - Abram Alas que eu quero passar - 1985


Belo samba em homenagem a madrinha do carnaval, Chiquinha Gonzaga e é claro ao Rio Antigo.
Chiquinha foi a autora da primeira marcha carnavalesca ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil.

Ô Abre Alas - 1899

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da lira
Não posso negar
Eu sou da lira
Não posso negar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar
**
Ó abre alas
Eu quero passar
Ó abre alas
Eu quero passar
Rosa de Ouro
Não pode negar
Rosa de Ouro
Não pode negar


Bandeira


Você sabia:


Neste ano Jamelão, intérprete oficial da Escola, estava fora do Rio de Janeiro e seu vôo sofreu um atraso, fazendo com que não chegasse a tempo para o desfile, sendo substituido por Jurandir da Mangueira, que também gravou a faixa da Mangueira do LP das Escolas de Samba, já que Jamelão era impedido por sua gravadora.

Intérprete na Avenida: Jurandir da Mangueira
Carnavalesco: Eloy Machado e Bia Dumont
Colocação: 9º Lugar

Enredo: Abram Alas que eu quero passar
Ano: 1985
Autores: Helio Turco, Jurandir e Darcy


Letra:

É carnaval
O samba faz vibrar a multidão
Lá vem mangueira
Não posso conter a minha emoção

Vamos reviver o Rio antigo
Onde Chiquinha se fez imortal
Oh! deusa da folia
Rainha do meu carnaval

Eu sou da lira, não vou negar
"O abram alas que eu quero passar"
Só não passa a saudade
A saudade que ficou no seu lugar

Liberdade
Oh! Falsa realidade
Liberdade
O sonho foi morar noutra cidade
Desprezou a burguesia
E o requinte dos salões

Abraça a boemia
E deixa na boca do povo
Mais de mil canções

Roda baiana Levanta a poeira do chão
Roda baiana Nas cores do meu coração


Abaixo o samba na voz de Jurandir da Mangueira

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

GRES Beija-Flor - A criação do mundo na tradição Nagô - 1978


Com este samba, a Agremiação tornou-se Tri-campeã do Carnaval (1976, 1977 e 1978) e faturou o Estandarte de Ouro de Melhor Escola de Samba.
Quem não se lembra do refrão. "Iererê, ierê, ierê, ô ô ô ô"

Bandeira



Você sabia:
Fundada em 25 de dezembro de 1948, faz seu primeiro desfile em 1954, pelo grupo 2 do Carnaval Carioca, sagrando-se Campeã.

Intérprete na Avenida: Neguinho da Beija-Flor
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 1º Lugar

Enredo: A criação do mundo na tradição Nagô
Ano: 1978
Autores: Neguinho da Beija-flor, Mazinho e Gilson


Letra:

Bailou no ar
O ecoar de um canto de alegria
Três princesas africanas
Na sagrada Bahia
Iyá Kalá, Iyá Detá, Iyá Nassô
Cantaram assim a tradição Nagô 
(Olurun)
Olurun! Senhor do infinito!
Ordena que Obatalá
Faça a criação do mundo
Ele partiu, desprezando Bará
E no caminho, adormecido, se perdeu
Odudua

A divina senhora chegou
E ornada de grande oferenda
Ela transfigurou

Cinco galinhas d'Angola e fez a terra
Pombos brancos criou o ar
Um camaleão dourado
Transformou em fogo
E caracóis do mar
Ela desceu, em cadeia de prata
Em viagem iluminada
Esperando Obatalá chegar
Ela é rainha
Ele é rei e vem lutar
(Ierê)

Iererê, ierê, ierê, ô ô ô ô
Travam um duelo de amor
E surge a vida com seu esplendor



Abaixo o samba na voz de Neguinho da Beija-Flor

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

GRES Unidos de Vila Isabel - Dos Jardins do Éden à era de Aquarius - 1981


Mesmo com este bom samba a Escola não fez um bom desfile, fazendo 130 pontos ficando em 9º entre as 10 que desfilaram. Neste ano nenhuma Agremiação foi rebaixada.

Bandeira



Você sabia:
Do Bloco Acadêmicos de Vila Isabel surge a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel em 04 de abril de 1946 e as cores azul e branco são uma homenagem a Seu China um dos idealizadores da Vila que era ex integrante da Escola Azul e Branco do Salgueiro.

Intérprete na Avenida: Marcos Moran
Carnavalesco: Sílvio Cunha
Colocação: 9º Lugar

Enredo: Dos Jardins do Éden à era de Aquarius
Ano: 1981
Autores: Jonas, Lino Roberto e Tião Grande


Letra:

Uma nova era 
O sol iluminará 
Num facho de Quimera 
A luz nos alcançara 
Oh, que maravilha é o jardim 
Ao qual iremos retornar, retornar 
Nas previsões para a era de aquários, a paz 
A paz sobre nós reinara 

O homem com a sua expulsão 
Saiu do Éden a explorar nosso planeta 
Desenvolvendo a arte e a ciência 
Impulsionando o poder da razão 
Para desvendar todos os segredos 
Que envolviam a mãe natureza 
No Oriente a força mágica dos astros 
Era obra da divindade 
E o homem confiante consultava 
O caminha da prosperidade 
A chama brilha, brilha a chama do progresso 
Num futuro que virá 
Está bem perto o paraíso 
Com a conquista do universo 
E a Vila Isabel se faz presente 
Num vendaval de alegria 
Cantando em verso e prosa o dia-a-dia 

Gira, Gira, meu mundo 
Deixe a vida girar 
No final desta gira 
Só o amor encontrar 


Abaixo o samba na voz de Marcos Moran

sábado, 11 de agosto de 2012

GRESE Império da Tijuca - No palco da alegria, Molejo é rei nesta folia - 1999


Apesar deste grande samba, a agremiação quase foi rebaixada, somando 142,0 pontos contra 141,5 da Unidos da Ponte e 136,0 da Unidos de Villa Rica que acabaram indo para o grupo 3 do carnaval.
O Enredo foi uma homenagem ao Grupo Molejo, e a letra do samba fez muita referência aos grandes sucessos do grupo.

Bandeira





Você sabia:
A Escola foi formada pela união das antigas escolas Recreio da Mocidade e Estrela da Tijuca.

Intérprete na Avenida: Jackson Nogueira e Djalminha
Carnavalesco: Eduardo Silva
Colocação: 9º Lugar (Grupo de Acesso)

Enredo: No palco da alegria, Molejo é rei nesta folia
Ano: 1999
Autores: Nogueirinha ,Toninho Gentil, Gracielle e Marco Batista


Letra:

Alô Brasil! Se liga
A festa já vai começar
O rei chegou pra coroar no carnaval
Grupo Molejo a majestade musical
Eu quero educação, moradia, saúde, alimentação
Desfrutar de lazer
Pra alegrar o meu reino e fazer feliz o meu viver

Minha bandeira é da paz e esperança
Nossa banda vai tocar
E você vai entrar na dança
Paixão pelo futebol (é gol!)
A bandeira do samba o Molejão levantou

Quem samba com Molejo
Samba diferente 
A Formiga tira onda
E dá um show de samba quente

Ai caçamba
Se tá maluca tá doidinha por meu samba
Meu pensamento verde é a bonança
O paparico pe brincadeira de criança
Na dança da vassoura vou varrendo a tristeza
Não quero saber de ti ti ti
Nem se a bruxa está solta dentro da Sapucaí

Vem no balanço amor
Eu quero é Molejar 
Hoje a explosão do samba
Não pode parar

Abaixo o samba na voz de Jackson Nogueira e Djalminha