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sábado, 12 de novembro de 2011

GRES Estácio de Sá - Arte Negra na Legendária Bahia - 1976 / 2005

Atotô Obaluaiê
Mais um lindo samba da escola que fica no bairro que foi celeiro do carnaval carioca. Tão bom que foi reeditado pela própria em 2005, onde tornou-se Campeã do Grupo B.
A palavra Tumbeiro significa navio de pequeno porte, então os "tumbeiros" da letra eram os navios negreiros que traziam os escravos da África para o Brasil.
Saravá

Você sabia:
O apelido do Intérprete Dominguinhos "do Estácio" se deve a ele ser morador do Bairro do Estácio de Sá e não por causa da agremiação, mesmo porque quando ele começou nela a Escola se chamava Unidos do São Carlos.

Intérpretes na Avenida: Dominguinhos do Estácio em 1976 e Talarico em 2005
Carnavalescos: Aelson Nova Trindade, Carlos Martins e Julio Mattos (1976) e Sylvio Cunha (2005)
Colocação: 8º Lugar Especial (1976) e 1º Lugar Grupo B (2005)

Enredo: Arte Negra na Legendária Bahia
Ano: 1976 / 2005
Autores: Caruso, Caramba, Dominguinhos do Estácio


Letra: 

Abram alas meus tumbeiros
Aos sete portais da Bahia
É a arte negra que desfila
Com seus encantos e magia
Da sua terra, trouxeram a saudade
A capoeira, o berimbau
Os enfeites coloridos
O pilão, colher de pau

Iorubá, Bantos, Gegês
No terreiro dançavam
Samba e batuquegê

Falavam a língua nagô
Rezavam forte com fé
Talhando arte deixaram
Imagens do candomblé

Pro mau olhado, figa de guiné

Ricas mucamas de branco
Com flores num só canto
Vão a igreja do Bonfim ofertar
Água no pote ao Pai Oxalá

Saravá, Atotô Obaluaiê
Yemanjá, Ogum, Oxumarê 

Abaixo o samba na voz de Dominguinhos do Estácio

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