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domingo, 27 de novembro de 2011

GRES Imperatriz Leopoldinense - Uma Delirante Confusão Fabulistica - 2005

Coração Verde Branco!
Conseguir compor um samba com os nomes dos escritores homenageados Monteiro Lobato e Hans Christian Andersen não é para qualquer um, parabéns aos autores, ficou excelente.
Pirlimpimpim!

Você sabia:
O nome da Escola é uma homenagem a primeira esposa do Imperador Dom Pedro I, a Imperatriz do Brasil Dona Leopoldina Von Habsburg.

Intérprete na Avenida: Ronaldo Yllê
Carnavalesco: Rosa Magalhães
Colocação: 4º Lugar

Enredo: Uma Delirante Confusão Fabulistica
Ano: 2005
Autores: Josimar, Evaldo Ruy, Jorge Artur, Jorginho e PC


Letra:

Era uma vez...
E um sorriso de criança faz a gente acreditar...
Era uma vez...
Em um mundo encantado, 
se prepare pra sonhar...
Contos de fadas, rainhas e reis...
Roupas que o povo não pode enxergar
Os sapatinhos dançando sozinhos
Um rouxinol a cantar
Sereia menina, a bailarina...
Universo criado por um sonhador
E o menino venceu a pobreza
E fez da arte a linda princesa
Com quem viveu grande amor
Pega a viola o repentista
Conta em versos que o grande artista
Da Dinamarca voou, foi além (bis)
Como um cisne altaneiro
Hans Christian Andersen

Foi Monteiro Lobato
Um mestre de fato da literatura infantil
Histórias escritas com arte
E de todas as partes contou no Brasil
O sítio não tem fronteiras
Abrindo as porteiras pra imaginação
Dona Benta recebe encantada
O povo dos contos de fadas
Numa delirante confusão

A turma do sítio apronta
A imperatriz faz de conta
Emília cantando assim: (bis)
Vem viajar nessa história
É só dizer pirlimpimpim


Abaixo o samba na voz de Ronaldo Yllê

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

GRES São Clemente - E o samba sambou - 1990

Olha a Crítica!
A grande surpresa do carnaval com um Samba empolgante que criticava a comercialização do carnaval.
"Virou Hollywood isso aqui", verso profético este, pois é isso que ocorre no carnaval de hoje. Um mega espetáculo visto pelo mundo todo.
Luzes, câmeras e som

Você sabia:
O sexto lugar deste ano foi o melhor resultado da Escola no grupo especial.

Intérprete na Avenida: Izaías de Paula
Carnavalescos: Carlinhos D'Andrade, Roberto Costa e César Azevedo
Colocação: 6º Lugar

Enredo: E o samba sambou
Ano: 1990
Autores: Helinho 107, Mais Velho, Chocolate e Nino.


Letra:

Vejam só !
O jeito que o samba ficou ... E sambou
Nosso povão ficou fora da jogada
Nem lugar na arquibancada
Ele tem mais pra ficar
Abram espaço nessa pista
E por favor não insistam
Em saber quem vem aí
O mestre-sala foi parar em outra escola
Carregado por cartolas
Do poder de quem dá mais
E o puxador vendeu seu passe novamente
Quem diria, minha gente
Vejam o que o dinheiro faz

É fantástico
Virou Hollywood isso aqui
Luzes, câmeras e som
Mil artistas na Sapucaí

Mas o show tem que continuar
E muita gente ainda pode faturar
"Rambo-sitores", mente artificial
Hoje o samba é dirigido com sabor comercial
Carnavalescos e destaques vaidosos
Dirigentes poderosos criam tanta confusão
E o samba vai perdendo a tradição
Que saudade
Da Praça Onze e dos grandes carnavais
Antigo reduto de bambas,
Onde todos curtiam o verdadeiro samba


Abaixo o samba na voz de Izaías de Paula

sábado, 19 de novembro de 2011

GRES Império Serrano - Alô Alô, Taí, Carmem Miranda - 1972

Canta Serrinha!
Homenagem a Pequena notável que encantou e levou o samba e o Brasil para o mundo. Com este belo samba a Agremiação foi Campeã do Carnaval carioca e faturou também o Estandartes de Ouro de melhor Escola.
Salve a Cultura Brasileira!

Você sabia:
Dona Yvone Lara foi primeira mulher a fazer parte de uma ala de compositores de escola de samba, pioneirismo da Império Serrano.

Intérprete na Avenida: Damasceno
Carnavalesco: Fernando Pinto
Colocação: 1º Lugar

Enredo: Alô Alô, Taí, Carmem Miranda
Ano: 1972
Autores: Maneco, Wilson Diabo, Heitor Rocha


Letra: 

Uma pequena notável
Cantou muito samba
É motivo de carnaval
Pandeiro, camisa listrada
Tornou a baiana internacional
Seu nome corria chão
Na boca de toda gente
Que grilo é esse?
Vou embarcar nessa onda
É o Império Serrano que canta
Dando uma de Carmem Miranda

Cai, cai, cai, cai
Quem mandou escorregar
Cai, cai, cai, cai
É melhor se levantar, oi


Abaixo o samba na voz de Jorginho do Império

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

GRES Caprichosos de Pilares - E por falar em saudade - 1985/2010

Alegria Geral!
Este samba deixou saudade, sátira, crítica, tudo com muito bom humor, que acabou marcando o estilo irreverente da Escola.
Ele foi reeditado em 2010
Velhos tempos que não voltam mais...

Você sabia:
Em 1987, sua primeira vez como madrinha de bateria, Luma de Oliveira encantou a Marquês de Sapucaí com os seios à mostra, na Caprichosos de Pilares

Intérprete na Avenida: Carlinhos de Pilares / Thiago Brito
Carnavalesco: Luiz Fernando Reis / Comissão de Carnaval
Colocação: 5º Lugar (Grupo Especial) / 7º Lugar (Grupo de Acesso)

Enredo: E por falar em saudade
Ano: 1985/2010
Autores: Almir de Araújo, Balinha, Marquinho Lessa, Hércules e Carlinhos de Pilares.


Letra: 

Oh! Saudade, ô
Meu carnaval é você
Caprichosamente
Vamos reviver, vamos reviver...
"Saudadeando" o que sumiu no dia-a-dia
Na fantasia de um eterno folião
O bonde
O amolador de facas
O leite sem água
A gasolina barata
Aquela Seleção Nacional
E derreteram a taça na maior cara-de-pau

Bota, bota, bota fogo nisso
A virgindade já levou sumiço 

(Quero votar!)
Diretamente, o povo escolhia o presidente
Se comia mais feijão
Vovó botava a poupança no colchão
Hoje está tudo mudado
Tem muita gente no lugar errado

Onde andam vocês, ô ô ô
Antigos carnavais?
Os sambistas imortais
Bordados de poesia
Velhos tempos que não voltam mais
E no progresso da folia...

Tem bumbum de fora pra chuchu
Qualquer dia é todo mundo nu... 


Abaixo o samba na voz de Thiago Brito

domingo, 13 de novembro de 2011

GRES Mocidade Independente de Padre Miguel - Vira, Virou, A Mocidade Chegou - 1990


Minha Estrela guia, brilha lá no céu!
Samba empolgante que contava a própria história da Mocidade, desde a fundação passando por grandes desfiles e terminando com o ótimo refrão lembrado até hoje. "Vira virou a mocidade chegou".

Você sabia:
Neste ano a Escola foi punida perdendo 5 pontos por estourar o tempo de desfile em 5 minutos mas mesmo assim sagrou-se Campeã com 1 ponto a frente da segunda colocada.

Intérprete na Avenida: Paulinho Mocidade
Carnavalescos: Renato Lage e Lilian Rabelo
Colocação: 1º Lugar

Enredo: Vira, Virou, A Mocidade Chegou
Ano: 1990
Autores: Tôco, Jorginho e Tiãozinho da Mocidade


Letra: 

A luz,
Oh, divina luz 
que me ilumina é uma estrela
Da aurora ao arrebol, arrebol
Eu em paz no verde da esperança
Tive sonhos de criança
Comecei no futebol
Agora, que me tornei realidade
Vou encontrar o meu futuro por aí
Curtindo a minha Mocidade
E a paradinha de outros carnavais
Sei que ninguém pode esquecer jamais

Sou independente, sou raiz também
Sou Padre Miguel, sou Vila Vintém

Apoteose ao samba, todo mundo aplaudiu
Com as bênçãos ao Divino aconteceu
O Descobrimento do Brasil
Quem não se lembra
Do lindo cantar do Uirapuru
Quando gorgeava, parecia que falava
Como era verde o meu Xingu
Meu ziriguidum fez brilhar no céu
A estrela-guia de Padre Miguel

Ah, vira virou, vira virou
A Mocidade chegou, chegou
Virando nas viradas dessa vida
Um elo, uma canção de amor


Abaixo o samba na voz de Wander Pires

sábado, 12 de novembro de 2011

GRES Estácio de Sá - Arte Negra na Legendária Bahia - 1976 / 2005

Atotô Obaluaiê
Mais um lindo samba da escola que fica no bairro que foi celeiro do carnaval carioca. Tão bom que foi reeditado pela própria em 2005, onde tornou-se Campeã do Grupo B.
A palavra Tumbeiro significa navio de pequeno porte, então os "tumbeiros" da letra eram os navios negreiros que traziam os escravos da África para o Brasil.
Saravá

Você sabia:
O apelido do Intérprete Dominguinhos "do Estácio" se deve a ele ser morador do Bairro do Estácio de Sá e não por causa da agremiação, mesmo porque quando ele começou nela a Escola se chamava Unidos do São Carlos.

Intérpretes na Avenida: Dominguinhos do Estácio em 1976 e Talarico em 2005
Carnavalescos: Aelson Nova Trindade, Carlos Martins e Julio Mattos (1976) e Sylvio Cunha (2005)
Colocação: 8º Lugar Especial (1976) e 1º Lugar Grupo B (2005)

Enredo: Arte Negra na Legendária Bahia
Ano: 1976 / 2005
Autores: Caruso, Caramba, Dominguinhos do Estácio


Letra: 

Abram alas meus tumbeiros
Aos sete portais da Bahia
É a arte negra que desfila
Com seus encantos e magia
Da sua terra, trouxeram a saudade
A capoeira, o berimbau
Os enfeites coloridos
O pilão, colher de pau

Iorubá, Bantos, Gegês
No terreiro dançavam
Samba e batuquegê

Falavam a língua nagô
Rezavam forte com fé
Talhando arte deixaram
Imagens do candomblé

Pro mau olhado, figa de guiné

Ricas mucamas de branco
Com flores num só canto
Vão a igreja do Bonfim ofertar
Água no pote ao Pai Oxalá

Saravá, Atotô Obaluaiê
Yemanjá, Ogum, Oxumarê 

Abaixo o samba na voz de Dominguinhos do Estácio

sábado, 5 de novembro de 2011

GRES Acadêmicos de Santa Cruz - Ibrahim, De Leve Eu Chego Lá - 1985


Simbora Acadêmicos de Santa Cruz!
Samba gostoso este, em homenagem ao grande Jornalista e Colunista Social Ibrahim Sued, hoje já falecido.
Queria parabenizar a Agremiação pelo belíssimo site http://www.academicosdesantacruz.com/s08/ um dos melhores entre todas as Escolas. As outras deveriam seguir seu exemplo.
Ademã

Você sabia:
Ela foi batizada pela Unidos de Bangu em 1962, mesmo ano que muda de Bloco para Escola de Samba e no ano seguinte faz seu primeiro desfile oficial tornando-se Campeã do grupo 3.

Intérpretes na Avenida: Aroldo Melodia
Carnavalescos: José Lima Galvão e Viriato Ferreira
Colocação: 14º Lugar

Enredo: Ibrahim, De Leve Eu Chego Lá
Ano: 1985
Autores: Zé de Angola e Grajaú.


Letra: 

Hoje eu quero é cantar, ô ô
Laiaiá lalaiá, ô ô
Deixe amor, meu amor
A minha alegria te contagiar

Pode me chamar de cafajeste, oi
Eu sou e quem não é? (e quem não é?)
Gente fina é outra coisa
Fale de mim quem quiser

No seio de uma legião amiga
O colunismo de Ibrahim nasceu
Na força do lirismo, seu neologismo venceu
Roda baiana ô baiana cai na roda
Olha o desfile de moda
O show de elegância está no ar
Deixe a vida nos fotografar
Hollywood, debutantes e princesa
Realçando a beleza ô iaiá

No meu banquete não pode faltar caviar

Na sociedade quem sabe, sabe
Quem não sabe, quer saber
Desse gigante nobre
Filho de imigrante pobre
Que lutou pra vencer

Ademã, doa a quem doer
Só merece a voz do povo
Quem já fez por merecer


Abaixo o samba na voz de Aroldo Melodia

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

GRES Unidos de Vila Isabel - Raízes - 1987


Alô Vila Isabel, vamos nessa!
A história da criação do mundo segundo os Índios Kaapor, resultou num grande samba.
Uma bela história que talvez eu nunca iria conhecer se não fosse o Carnaval.
Salve os Índios a nossa raiz e suas culturas!

Você sabia:
Paulo Brazão, um dos fundadores da escola, foi um dos maiores ganhadores de samba-enredo da Vila.

Intérpretes na Avenida: Martinho da Vila e Gera
Carnavalesco: Max Lopes
Colocação: 5º Lugar

Enredo: Raízes
Ano: 1987
Autores: Martinho da Vila, Ovídio Bessa e Azo


Letra: 

A Vila Isabel, incorporada de Maíra 
Se transforma em deus supremo 
Dos povos de raiz 
Da terra de Kaapor 
O Deus morava nas montanhas 
E fez filhos do chão 
Mas só deu vida para um 
No templo de Maíra, sete deusas de pedra 
Mas vida só para um 
Destinada a Arapiá 
Querubim Tapixi guardava a deusa para ele 
Que sonhava conhecer a natureza 
Então ele fugiu 
Da serra 
Buscando emoções 
E se encontrou com a mãe dos peixes Numiá 

Por ela, Arapiá sentiu paixão 
E quatro filhos Numiá gerou 

Verão, calor e luz 
Outono, muita fartura 
Inverno, beleza fria 
Primavera, cores e flores 
Para enfeitar o paraíso 

Mas eclodiu a luta entre os dois amantes 
Pelo poder universal 
Vovô Maíra interferiu na luta 
E atirou os dois pro ar 
Prá lá no céu jamais poderem se envolver 

Arapiá, Guaraci, bola de fogo 
E Numiá é Jaci, bola de prata 

E fez dos quatro netos, governantes magistrais 
Surgindo, assim, as estações dos anos 
A Vila Isabel...

Abaixo o samba na voz de Martinho da Vila e Gera