Letra de único compositor, o que é muito dificil nos dias de hoje, foi vencedor do Estandarte de Ouro de melhor Samba Enredo.
Ele é dificil de cantar mas seu refrão é muito bom e é cantado até hoje.
Você sabia:
Segundo Haroldo Costa, foi em 1958, que a escola adotou o lema que traz até hoje: nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente.
Intérprete na Avenida: Rico Medeiros
Carnavalesco: Fernando Pamplona
Colocação: 6º Lugar
Enredo: Do Yorubá a Luz, a Aurora dos Deuses
Ano: 1978
Autor: Renato de Verdade.
Letra:
Olorum, ô-ô, misto de infinito e eternidade
Também teve seu momento de vaidade
Criou a terra e o céu de Oxalá
Pra gerar Aganju e Iemanjá
E Iemnajá, além de Xangô
Em seu ventre, doze entidades gerou
Pra reinarem pregando a paz e o amor
Enquanto Oxumaré, com bom gosto e singeleza
Matizava a natureza
Ifá mandou Exu, o mensageiro
Abrir caminho pelo mundo inteiro
E quando os tumbeiros aportaram
Reis, heróis e deuses de iorubá
Em seu novo mundo aclamaram
Xangô seu pai no Axé-opô-afonjá
E os pretos velhos da Bahia
Ainda seguem seus antigos rituais
Usando a mais pura magia
Nos terreiros de famosos babalorixás
Saruê! Baiana, iorubana
De saia amarrada co'a paia da cana
Abaixo o samba na voz de Rico Medeiros
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