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sábado, 20 de outubro de 2012

GRES Acadêmicos do Grande Rio - Gentileza X - O profeta do fogo - 2001


Belo samba de Caxias que contava a história de José Datrino, o Profeta Gentileza, que era empresário em Niterói e ficou louco quando soube de um incêndio em um circo que vitimou mais de 500 pessoas.
Depois disso, Geltileza como ficou conhecido, largou tudo e passou a pregar pelas Ruas do Rio de janeiro, deixando mensagens de Paz e Esperança em Pilares da Avenida Brasil.

Bandeira


Você sabia:
A Acadêmicos do Grande Rio surge da fusão de 2 Escolas de Duque de caxias, Acadêmicos de Caxias e Grande Rio.
A fusão só aconteceu porque a Acadêmicos de Caxias, que acabara de ser criada, ao se unir à Grande Rio que já desfilava no Carnaval Carioca, entraria direto no 2º grupo e não no 5º e último grupo na época.

Intérprete na Avenida: Quinho
Carnavalesco: Joãosinho Trinta
Colocação: 6º Lugar

Enredo: Gentileza X - O profeta do fogo
Ano: 2001
Autores: Carlos Santos, Cláudio Russo, Zé Luiz e Ciro


Letra:

Novo milênio
Avança o homem para o espaço sideral
Em busca de mensagem positiva
Valorização da vida, o amor universal
Na arena, alegria e dor
Triste legado que Roma Pagã deixou
Pelas vozes foi guiado
O arauto iluminado
A mudar o seu destino
Renuncia a ambição
Ao seguir a intuição José Datrino 
Deixa clarear... (deixa clarear)
Idade Média nunca mais...
Gentileza anuncia
No raiar de um novo dia
Um clamor de amor e paz

Das flores a beleza
Para o mundo recriar
O vinho é a vida
É preciso festejar
Considerado louco
E poeta foi bem mais...
Deixando nas pilastras
As palavras imortais
Com a sabedoria universal
Pregava contra o mundo desigual
Gentileza gera perfeição
Violência não

Era de "Aquarius"... Tempo de amor
A Grande Rio... iluminou
Profeta faz nascer
Do fogo alvorecer
Irmão Sol, a verdade é você


Abaixo o samba na voz de Quinho

sábado, 13 de outubro de 2012

GRES Unidos de Lucas - História do Negro no Brasil (Sublime Pergaminho) - 1968


Este samba foi considerado como um dos melhores de todos os tempos.

Bandeira


Você sabia:
Clóvis Bornay uma das maiores personalidades do Carnaval, foi quem introduziu a figura do Destaque nos desfiles, também foi Carnavalesco da Escola por 3 anos consecutivos, em 1967, 1968 e 1969.

Intérprete na Avenida: Nílton Russo
Carnavalesco: Clóvis Bornay
Colocação: 5º Lugar

Enredo: História do Negro no Brasil (Sublime Pergaminho)
Ano: 1968
Autores: Carlinhos Madrugada, Zeca Melodia e Nílton Russo


Letra:

Quando o navio negreiro
Transportava os negros africanos
Para o rincão brasileiro
Iludidos com quinquilharias
Os negros não sabiam
Ser apenas sedução
Pra serem armazenados
E vendidos como escravos
Na mais cruel traição

Formavam irmandades
Em grande união
Daí nasceram festejos
Que alimentavam o desejo de libertação
Era grande o suplício
Pagavam com sacrifício
A insubordinação

E de repente
Uma lei surgiu (uma lei surgiu)
E os filhos dos escravos
Não seriam mais escravos no Brasil

Mais tarde raiou a liberdade
Pra aqueles que completassem 60 anos de idade
Oh Sublime Pergaminho
Libertação geral!
A princesa chorou ao receber
A rosa de ouro papal
Uma chuva de flores cobriu o salão
E o negro jornalista
De joelhos beijou a sua mão

Uma voz na varanda do paço ecoou:
"Meu Deus, meu Deus está extinta a escravidão!"


Abaixo o samba na voz de Nílton Russo

sábado, 6 de outubro de 2012

GRES Unidos da Tijuca - Magia Africana no Brasil e seus Mistérios - 1975


Um belo samba que faturou o Estandarte de Ouro de Melhor Samba Enredo do Grupo de Acesso.

Bandeira




Você sabia:
Em 1984 foi a primeira vez que o Pavão, simbolo da Escola aparece na avenida, no carro Abre Alas inaugurando o Sambódromo.

Intérprete na Avenida: Jorge Machado
Carnavalesco: ?
Colocação: 6º Lugar (2º Grupo)

Enredo: Magia Africana no Brasil e seus Mistérios
Ano: 1975
Autor: Jorge Machado


Letra:

Trazidos da África para o Brasil
Trabalhavam os negros escravos
Na fazenda do branco senhor
Sob as ordens de um ambicioso feitor
Bahia do feitiço e da magia
Da dança da capoeira
E do famoso candomblé
Culto de origem africana
Vindo para este país
No tempo colonial
E tornou-se tradicional

Tem mucamas
Têm feiticeiros
Tem pajés
Chefes de índios guerreiros

Exu
Espírito criado pela natureza
Ogum
Sincretizado com Santo Antônio na Bahia
Iê, iê, iê salve Oxossi, rei da mata
Oxossi é caçador
Salve Abaluaê
Xangô, Oxumaré, Irê e Nanã
Oxum
Deusa do ouro e dos rios
E a guerreira Iansã, Deusa dos raios
Salve Ossãe

Iemanjá, rainha do mar
Sarava, pai Oxalá
E ao rufar dos atabaques
Lá vêm os negros
Lá vêm os negros
Com dança de roda
E cantando em nagô

Iaô, iaô,
Iaô, iaô, iaô
Komomaferô, iaô
Komomaferô


Abaixo o samba na voz de Jorge Machado