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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

GRES Imperatriz Leopoldinense - O Quê Que a Bahia Tem? - 1980

Com este belo samba, a Imperatriz conquista seu primeiro campeonato, dividindo o título com a Portela e com a Beija-Flor. As 3 obtiveram nota máxima em todos os quesitos.


Você sabia:
As 11 estrelas douradas que aparecem na bandeira da Escola, representam os bairros da Leopoldina: Benfica, Manguinhos, Bonsucesso, Olaria, Penha, Penha Circular, Braz de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral e Ramos, sendo que este último se destaca por representar o berço da escola.

Intérprete na Avenida: Dominguinhos do Estácio
Carnavalesco: Arlindo Rodrigues
Colocação: 1º Lugar

Enredo: O Quê Que a Bahia Tem?
Ano: 1980
Autores: Darcy do Nascimento e Dominguinhos do Estácio


Letra:

Reluzente como a luz do dia
Bela e formosa como as ondas do mar
Encantadora e feliz
Chega a Imperatriz
Fazendo o povo vibrar 
Ê Bahia
Vou cantá-la nos meus versos (vou cantar)
Teu passado glorioso
Teu presente já famoso
E o futuro Deus dirá
Pega na barra da saia
Vamos rodar
Lá, laiá, lá, laiá, lá, laiá
Lá, laiá, lá, laiá, laiá
(Ê Bahia...)
Bahia terra da magia
Da feitiçaria e do candomblé

Caô, meu pai Caô
Caô, meu pai Xangô

Que coisa linda ver
O ritual do lava-pés
A lavagem do átrio e as catedrais
E o pregoeiro a dizer:

Quem vai querer?
Quem vai querer?
Fubá de castanha
Pé-de-moleque, dendê

Abaixo o samba na voz de Alexandre D'Mendes

domingo, 12 de fevereiro de 2012

GRES Acadêmicos do Salgueiro - Peguei um Ita no Norte - 1993

Arrepia Salgueiro!
Um dos melhores sambas do Salgueiro. Desfile impecável que levou o público ao delírio na Sapucaí, o resultado só poderia ser um, Titulo de Campeã do Carnaval depois de 18 anos.
Explodiu meu coração, na maior felicidade. Foi lindo ver meu Salgueiro contagiar toda cidade.


Você sabia:
Lourival de Souza Serra, o Mestre Louro da Bateria Furiosa do Salgueiro, falecido em 2008 era irmão do Cantor e Compositor Almir Guineto. Foi considerado um dos maiores Diretores de bateria do carnaval carioca.
Ele era Filho de Iracy Serra (Seu Ioiô) um dos fundadores da Acadêmicos do Salgueiro onde começou como diretor de bateria em 1978. Mestre Louro também foi Diretor de Bateria na Caprichosos de Pilares (2005 e 2006) e Unidos do Porto da Pedra, onde abandonou o cargo devido a problemas de saúde.

Intérprete na Avenida: Quinho
Carnavalesco: Mário Borriello
Colocação: 1º Lugar

Enredo:  Peguei um Ita no Norte
Ano: 1993
Autores: Demá Chagas, Arizão, Bala, Guaracy e Celso Trindade


Letra:

Lá vou eu...
Me levo pelo mar da sedução (sedução)
Sou mais um aventureiro
Rumo ao Rio de Janeiro
Adeus, Belém do Pará
Um dia volto, meu pai
Não chores pois vou sorrir
Felicidade o velho Ita vai partir

Oi no balanço das ondas... Eu vou
No mar eu jogo a saudade... amor (bis)
O tempo traz esperança e ansiedade
Vou navegando em busca da felicidade

Em cada porto que passo
Eu vejo e retrato, em fantasias
Cultura, folclore e hábitos
Com isso refaço minha alegria
Chego ao Rio de Janeiro
Terra do samba, da mulata e futebol
Vou vivendio o dia-a-dia
Embalado na magia
Do seu carnaval

Explode coração
Na maior felicidade (bis)
É lindo o meu Salgueiro
Contagiando, sacudindo essa cidade

Abaixo o samba na voz de Quinho

sábado, 4 de fevereiro de 2012

GRES Boi da Ilha do Governador - Uni, Duni, Tê, brincando construí um mundo novo pra você - 2004

Eu tô aí!
O Boi da Ilha brincou muito com este belo samba na avenida, a vermelho e branco da Ilha fez todo o mundo recordar. Levanta a mão e bate palma aí!
"Para voltar a ser criança é só sonhar"
Vamos invadir meu povo!


Você sabia:
A Escola inicialmente era um bloco do Bairro da Freguesia da Ilha do Governador que se chamava Boi da Freguesia, só em 13/03/1988 o Bloco vira Escola de Samba.

Intérprete na Avenida: Nando Pessoa e Roger Linhares
Carnavalesco: Severo Luzardo Filho
Colocação: 7º Lugar (3º Grupo)

Enredo:  Uni, Duni, Tê, brincando construí um mundo novo pra você
Ano: 2004
Autores: Nando Pessôa, Fábio Fernandes, Marquinho Marino, Rose Joal e Julinho


Letra:

Vem brincar, vamos cantar
Formar um carrossel nessa folia
E mostrar o universo da criança
Traduzido da essência do artista
Vem, vamos lembrar, vem recordar
No passaraio não vejo o tempo passar
Criando brincadeiras
Brinquedos infantis
Tornando o mundo muito mais feliz

Levanta a mão e bate palma
Para voltar a ser criança é só sonhar
Nessa ciranda eu vou me acabar
Dá meia-volta, volta e meia vamos dar

Brincando se ultrapassam barreiras
Não existem fronteiras
Viva! A fábrica de sonhos
A arte do brinquedeiro
Expande a cultura
Enriquece o mundo inteiro
Quem dera
Que o mundo fosse um grande parque
Onde a criança só brincasse
Sem ter que ir buscar o pão

Brincando a gente é feliz
Constrói o futuro na raiz
Encanto e pureza, eterna magia
A esperança no raiar de um novo dia

Abaixo o samba nas vozes de Nando Pessoa e Roger Linhares

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

GRES Mocidade Independente de Padre Miguel - Como era verde o meu Xingu - 1983

Neste ano a Escola faturou 2 Estandartes de Ouro, Enredo e Comunicação com o Público.O Enredo falava da cobiça do homem branco pelo Xingu, que foi a primeira terra indígena homologada pelo governo federal em 1961.
"Deixe nossa mata sempre verde
Deixe o nosso índio ter seu chão"

Você sabia:
O Grande Mestre de bateria da história da Mocidade foi Mestre André, que era técnico do time de futebol que deu origem a Escola de Samba. O nome do time era Independente Futebol Clube.
Mestre André foi o primeiro Diretor de bateria da Escola

Intérprete na Avenida: Ney Vianna
Carnavalesco: Fernando Pinto
Colocação: 6º Lugar

Enredo: Como era verde o meu Xingu
Ano: 1983
Autores: Dico da Viola, Paulinho Mocidade, Tiãozinho da Mocidade, Adil.


Letra:

Emoldurado em poesias
Como era verde o meu Xingu
Sua fauna, que beleza
Onde encantava o Uirapuru

Palmeiras, carnaúbas seringais
Cerrados, florestas e matagais

Oh, sublime natureza
Abençoada pelo nosso criador
Quando o verde era mais verde
E o índio era o senhor

Kaiamurá, kalapalo e kajurú
Cantavam os deuses livres do verde Xingu

Oh Morena
Morada do sol e da lua
Oh morena
O Paraíso onde a vida continua

Quando o homem branco aqui chegou
Trazendo a cruel destruição
A felicidade sucumbiu
Em nome da civilização
Mas mãe natureza
Revoltada com a invasão
Os seus camaleões guerreiros
Com seus raios justiceiros
Os caraíbas expulsarão

Deixe nossa mata sempre verde
Deixe o nosso índio ter seu chão

Abaixo o samba na voz de Paulinho Mocidade